Workshop promovido pelo 14º CBA apresentou inovações tecnológicas para agricultura familiar do algodão
Entre as atividades que movimentaram o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), nesta quinta-feira (5), em Fortaleza, se destacou o workshop “A Produção da de Algodão na Agricultura Familiar”. O objetivo foi oferecer informações sobre inovações tecnológicas, sociais e metodológicas implementadas por diferentes instituições que atuam em todos os elos da cadeia do algodão, com um recorte para a produção orgânica em pequenas áreas de agricultura familiar.
O workshop também levou informações sobre a cooperação internacional oferecida pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em associação com organismos internacionais. A atividade foi coordenadora de Cooperação Sul-Sul Trilateral com Organismos Internacionais da ABC, Cecília Malagutti, e teve a participação da chefe da Embrapa Algodão, Nair Helena Arriel; do presidente da Associação dos Produtores do Estado do Ceará – território Cariri (Apace), Francisco Juscelino Sampaio, e do presidente da Associação de Produtores de Algodão (Apaece) e Sindicato do Óleo do Estado do Ceará, Airton Carneiro.
Também participaram do workshop a assistente executiva no Fundo das nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) para o Projeto +Algodão, desenvolvido com o governo brasileiro, Ingrid Zabaleta, e a representante da Comissão Técnica da Rede Borborema de Agroecologia, Maria Amália Marques, que atua com produtores familiares orgânicos da Paraíba. Ingrid abordou a cooperação entre os países, enquanto Maria Amália tratou da certificação e da comercialização.
“O CBA é uma oportunidade para que países parceiros que trabalham em cooperação Sul-Sul, sejam da África ou da América Latina possam conhecer as inovações tecnológicas desenvolvidas pelo Brasil, por meio de suas várias instituições. Também é uma oportunidade para que haja um contato direto entre pesquisadores, técnicos e gente do campo”, destacou Cecília Malagutti.
Segundo a chefe da Embrapa Algodão, pouco mais de 20 países no mundo produzem algodão orgânico. No Brasil, existem cerca de 21 mil famílias atuando nesse tipo de plantio. ” Viemos aqui mostrar como a pesquisa, desenvolvimento e inovação podem contribuir para o avanço dessa produção orgânica”, colocou Nair Arriel.
O presidente da Apace falou sobre a retomada do algodão no Ceará, que já teve uma produção significativa no país. “Depois de 30, voltamos a plantar algodão no Cariri. Queremos mostrar como essa revitalização da cultura está sendo feita”, disse Juscelino Sampaio. Por sua vez, Airton Carneiro, da Apaece, apresentou o trabalho que é feito nas demais regiões do estado.
O5.09.2024
Imprensa Abrapa/14ªCBA
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