Saúde do solo como indicativo de sustentabilidade é tema de Sala Temática no primeiro dia do 13º CBA.

Saúde do solo como indicativo de sustentabilidade é tema de Sala Temática no primeiro dia do 13º CBA.

17 ago 2022, por [email protected]

O ditado popular “prevenir é melhor que remediar” nunca fez tanto sentido para o agronegócio, principalmente quando se trata da saúde do solo, comunidade que abriga uma das maiores biodiversidades do planeta. Partindo desse foco, a química e nutrição do solo como indicadores de sustentabilidade nas plantações do algodão foi o tema de três especialistas que participaram da Sala Temática sobre o assunto. O encontro aconteceu nesta terça-feira (16), primeiro dia do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O CBA acontece até o dia 18 de agosto, no Centro de Convenções de Salvador (BA).

 

Na palestra sobre indicativo de sustentabilidade, a pesquisadora Ieda Mendes fez uma explanação bem didática sobre a saúde do solo. Segundo Ieda, a partir da tecnologia de Bioanálise, duas enzimas funcionam como bioindicadores que fazem o diagnóstico dos solos. “É como se fosse um exame de sangue que identifica os problemas assintomáticos”. Para Ieda, não adianta o solo estar quimicamente perfeito e biologicamente doente. “Quando mais biologia, mais vida”. Para a pesquisadora, com esse raio-x, ganha o produtor, ganha o Brasil e ganha o planeta, pois as próximas gerações terão jardins mais produtivos.

 

Na sala coordenada por Marquel Holzschuh, da SLC Agrícola, o público conheceu sobre a química, física, nutrição e os indicadores biológicos dos solos, a partir de análises de Ciro Rosolem, mestre e doutor em Agronomia; Cássio Tormena, Mestre em Ciência do Solo e Ieda Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados, com doutorado em Soil Science pela Oregon State University (1997).