13º CBA discute a gestão disruptiva e inovação

13º CBA discute a gestão disruptiva e inovação

01 jan 1970, por [email protected]

Plenária se realizou nesta quinta-feira, 18, no Centro de Convenções de Salvador, onde ocorre o evento

Head de Inovação da StartSe, uma das maiores escola de negócios do Brasil e presente com escritórios nos polos tecnológicos do mundo, como Israel, Vale do Silício e China, Cristiano Kruel, marcou presença no CBA, na plenária cinco, do dia 18, entre 9h e 10h30. Ele falou sobre o que mais o seduz: a gestão disruptiva. O foco foi nos desafios e perspectivas da disrupção e inovação e o que isso impacta nos negócios do dia a dia do Agro. Um assunto que está cada vez mais presente nas conversas sobre o ecossistema do setor: disrupção é aquilo que acelera a obsolescência e inovação o que se torna um imperativo nos negócios, todos os negócios. Segundo Kruel, a intenção é entender como aumentar a habilidade de perceber, decodificar e se antecipar aos riscos e benefícios das mudanças.

Em sua fala, Kruel provocou os presentes: “As mudanças na forma como vivemos e trabalhamos hoje estão mais aceleradas que nos tempos dos nossos avós? Estamos sendo forçados a reaprender a criar e gerir negócios?” Além disso, Kruel apresentou dados e deu exemplos do novo modelo de negócios e a velocidade que as empresas tradicionais precisam adotar para acompanhar toda a evolução da tecnologia. Explicou ainda sobre tecnologia, inteligência artificial, inovação e interagiu com os participantes motivando-os para pensar estratégias de negócios.

Para ele, o desafio está em olhar criticamente para os negócios, de modo a simplificar a cadeia, numa referência à cotonicultura. “É preciso desenvolver e entregar possibilidades. A disrupção está em conhecer coisas novas e aprender o que os outros não aprenderam, isso é inovar”, afirmou Kruel, acrescentando que o impacto dessas transformações causadas pelas tecnologias se dá na gestão. “As rupturas estão mudando a forma das pessoas e empresas trabalhar, fazer negócios e ganhar dinheiro”, observou.

No entendimento dele, se as empresas não mudarem o jeito de inovar, correm o risco de ficarem obsoletas. Todas as profissões terão que enfrentar grandes mudanças, pois agora a velocidade das coisas está diferente, existe uma completa transformação no mercado, em todas as áreas. A lógica dos negócios hoje é diferente. O Covid-19 acelerou o processo de disrupção, e a noção de tempo e espaço é fundamental, pois existe uma nova dinâmica de conhecimento, onde todos os setores estão passando por mudanças.