O CBA
SALVADOR, a primeira capital do País, repleta de história e cultura, será o palco da 13º edição do Congresso Brasileiro do Algodão, entre os dias 16 A 18 DE AGOSTO DE 2022, e traz como tema: ALGODÃO BRASILEIRO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO NOVO CENÁRIO MUNDIAL.O Estado, segundo maior produtor da fibra, recebe pela segunda vez, o principal encontro da cadeia produtiva do algodão, promovido pela Abrapa.
Além da contagiante alegria do povo baiano, da gastronomia cheia de cores e sabores e das encantadoras belezas naturais, a infraestrutura para eventos vem recebendo investimentos arrojados, como o novo Centro de Convenções de Salvador, concluído em 2019.
Projetado para oferecer uma experiência diferenciada aos visitantes, surpreende pela grandiosidade, arquitetura acolhedora e localização a beira mar.
Com público recorde, três mil participantes, quase o dobro do previsto inicialmente pela comissão organizadora, o 12º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), surpreendeu pela grandiosidade e inovações.
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Presidente do 13º CBA
“A cada nova edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), nós, produtores, através da Abrapa, nos preparamos para fazer dele se não o maior, o melhor, desde o primeiro, realizado em 1997. Mas o 13º CBA já nasce histórico, porque acontecerá logo após o mundo superar a maior prova deste século, até então, a pandemia da Covid-19. Parece cedo para afirmar com tanta segurança, mas tenho certeza de que vamos ganhar esta guerra, e, mais do que isso, aprender e nos fortalecer com ela. Nossas armas serão conhecimento e tecnologia, porque iniciamos agora uma nova era global, o que nos leva ao tema escolhido para o nosso evento, Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial. No Brasil, nenhum outro fórum da cotonicultura será tão assertivo para debater as ameaças e oportunidades neste contexto, a um só tempo e num só lugar.
As metas brasileiras da cotonicultura já eram imensas antes da Covid, e ficaram ainda maiores depois dela. Queremos, até 2030, ser o maior exportador mundial de algodão. Para isso, precisamos colher mais, incrementar as nossas já altíssimas produtividades, e evidenciar os grandes diferenciais do nosso produto: sustentabilidade, qualidade, credibilidade e escala. Estamos mostrando aos nossos clientes, ao redor do globo e aqui no país, que o Brasil deixou de ser um mercado de oportunidade, para se tornar um supridor constante, com capacidade de fornecimento ao longo dos 12 meses do ano.
Queremos ampliar e consolidar mercado na Ásia, o continente destino de 98% das nossas exportações de pluma. Nossos maiores concorrentes, os Estados Unidos e a Austrália, já estão representados lá, através dos seus governos. Agora, o algodão do Brasil também estará. Mas serão os produtores a fazê-lo, através da Abrapa, junto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), via Apex Brasil. Desta forma, reforçamos os nossos investimentos em promoção. Antes, eles eram marcados, principalmente, pelas missões internacionais Compradores e Vendedores. A primeira traz industriais para conhecer, no Brasil, o nosso jeito produzir, já a segunda é a que leva os cotonicultores para ver de perto os polos globais de industrialização da fibra. Não é por vaidade que queremos produzir mais, ser os maiores e os preferidos do mercado de pluma. É porque isso é bom para a cotonicultura e para o Brasil. O algodão gera uma renda três vezes maior do que a soja, empregando cinco vezes mais pessoas ao longo da cadeia produtiva.
Para tanto, temos – como diria um ilustre filho desta terra que sediará o 13º CBA, a Bahia – “régua e compasso”. Respondemos pelas maiores produtividades mundiais de algodão em sistema de sequeiro; rastreabilidade, da lavoura até a usina de beneficiamento; credibilidade nos resultados de análises de fibra por HVI, e sustentabilidade. O Brasil é o maior fornecedor mundial de pluma licenciada pela Better Cotton Initiative (BCI), com 36%, em 2019, do montante global desta importante entidade internacional de licenciamento de fibra sustentável, que, desde 2013, opera no país em benchmark com o nosso Algodão Brasileiro Responsável. O ABR tem como arcabouço as legislações trabalhista e ambiental do país, consideradas das mais completas e exigentes do mundo. Foi graças aos programas estratégicos da Abrapa, como o Sistema Abrapa de Identificação (SAI), o Standard Brasil HVI (SBRHVI), o já citado ABR, e que nos tornamos o segundo exportador mundial de algodão.
No mercado interno, abrimos um inédito canal de diálogo com o consumidor final, através do movimento Sou de Algodão. Ele vem atuando de forma inovadora, em todos os elos da cadeia têxtil, no despertar de uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável, que passa pela adoção de uma fibra natural com todos os atributos do algodão, e que tem história para contar.
Participar do 13º CBA, neste contexto, é importante para todo o setor. Para o cotonicultor, o congresso pode ser a diferença entre estar em dia com as novas tecnologias que surgem em ritmo acelerado pós Covid-19, ou ficar muito para trás, num curto espaço de tempo. Essas tecnologias dizem respeito também àquela última linha da planilha, a rentabilidade. Usar estrategicamente as ferramentas e as técnicas evidenciadas no evento, seja para colher mais, vender melhor ou gastar menos, certamente faz diferença para todos nós.
Deixo para o final a grande novidade deste ano. Quando as circunstâncias nos obrigaram – planetariamente – a ficar em casa, tivemos que inovar e aprender novas formas de nos relacionar. Se, por um lado, a restrição de contato tornou as nossas interações talvez um pouco mais frias, por outro, a presença virtual derrubou barreiras antigas de espaço e tempo. Nunca tivemos tanto acesso a pessoas e conteúdos quanto agora. Este legado positivo da pandemia nós aproveitaremos no congresso. O evento será presencial, mas teremos palestrantes falando de outros pontos do planeta e congressistas também, graças à transmissão online. Em Salvador ou do outro lado do mundo, a gente se encontra em agosto de 2022, no 13º CBA.”